Os auditores-fiscais da Receita Federal iniciaram na quinta-feira (6/9) uma operação-padrão nas alfândegas. A categoria reivindica a convocação dos auditores-fiscais aprovados em concursos públicos, o fortalecimento do órgão e o reajuste do vencimento básico dos salários. A operação-padrão é um procedimento de 100% de conferência das cargas, o que acaba acarretando atraso nas liberações.
Os profissionais pleiteiam o cumprimento do compromisso firmado com Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), em abril, para a instalação das mesas específica e temporária de negociações. O Sindifisco Nacional também critica a falta de pessoal e equipamentos nas aduanas brasileiras.
“Já faz algum tempo que venho defendendo que o governo chame os aprovados no concurso que estão aguardando nomeação. Somente assim podemos dar conta dessa carência enorme de pessoal que temos nas unidades aduaneiras”, explica Dão Real, diretor de assuntos internacionais e intersindicais do sindicato.
O grupo intensificou a verificação do documento de veículos e cargas, de importação e exportação, que transitam no porto seco rodoviário de Uruguaiana (RS). As ações prosseguem nesta sexta-feira (6/9), mantendo equipes a postos para fazer a análise e o desembaraço de cargas prioritárias definidas por lei.
“Sempre que ocorre uma operação-padrão, a regra do Sindifisco Nacional é que se libere com prioridade apenas as cargas prioritárias, como animais vivos, medicamentos e alimentos. As demais mercadorias são submetidas a um regime mais intensivo de controle, que serve também para coibir a introdução de produtos clandestinos, ilegais, no território nacional”, disse Dão Real.
Fonte: JOTA
